sexta-feira, 15 de maio de 2015

Faça você mesmo


Olá amigos!!

O post de hoje é para dar algumas dicas de como economizar na hora de cuidar da sua moto. Quem é que não gosta de evitar o gasto de dinheiro sempre que possível? Com algumas ações simples, você pode manter o bom funcionamento da sua “motoca” sem tirar um centavo do bolso. Veja abaixo quais são elas:

 

1 – TROCA DE ÓLEO E FILTRO

 

Essa é uma tarefa muito fácil de ser executada, principalmente se a moto for pequena. Mas essa tarefa não pode ser executada sem as orientações do manual da moto, da concessionária ou de um mecânico confiável. Cada motocicleta tem uma quantidade e um tipo específicos de óleo para seu bom funcionamento. É importante que a troca seja feita com o motor quente, para facilitar o escoamento do óleo. Durante o escoamento, deve ser feita a retirada do filtro antigo, que pode ser realizada, na maioria das vezes, com uma chave de boca ou um “canhão”, para remover o bujão de cárter ( tampa situada na parte baixa do motor, local aonde o óleo fica situado ). Essas ferramentas devem ser de qualidade. Antes de colocar o novo óleo, coloque o novo filtro, fechando o bujão ( após limpá – lo  e ver se não há nele nenhuma limalha de ferro ), sem apertá – lo muito. Depois desse procedimento, abasteça o motor com o novo óleo e confira o nível, certificando se de que ele está no volume certo. Em um recipiente adequado, leve o óleo velho até um posto de combustível para que ele seja reciclado.

 

2 – LUBRIFICARÇÃO E AJUSTE DA CORRENTE

 

Uma boa lubrificação da corrente proporciona maior durabilidade dela e de todo o sistema de transmissão final. Ao contrário do que muitos dizem, não é bom utilizar o óleo velho na lubrificação, pois ele não tem boa aderência à corrente. O ideal é comprar graxa adequada para transmissão de motos, que não causa prejuízos ao sistema. Uma fina camada de graxa é o suficiente, não podendo ocorrer nenhum excesso na aplicação.

É recomendado que a lubrificação seja feita a cada 500 km percorridos. Mas essa frequência deve ser aumentada em caso de o dono da moto andar muito em asfalto molhado.

Já a tensão da corrente deve também seguir ao manual do veículo, ou as recomendações que podem vir em adesivos traseiros. Essa tarefa exige a soltura do eixo da roda traseira e deve ser feita com ferramentas de qualidade. É necessário, ao regular a tensão, ter atenção com o alinhamento da roda, que pode ser conferido nas marcações das balanças de suspensão. Se não encontrar essas marcações, meça a distância do aro da balança ao ponto de suspensão mais próximo com uma régua, fita métrica, ou chave de fenda. Faça essa medição em ambos os lados. É importante que não haja exageros na tensão da corrente, para que ela não seja nunca forçada pela suspensão traseira.

 

3 – CALIBRAR PNEUS

 

Isso deve ser feito semanalmente ou em maior escala, quando se anda mais de 100 km por dia. A pressão a ser utilizada é aquela determinada pelo fabricante ( consulte o manual do proprietário  ), mas que pode se alterar um pouco de acordo com a temperatura em que os pneus se encontram.  O ideal é sempre conferir a pressão com o pneu frio. Caso não seja possível, lembre – se de que a pressão com os pneus quentes aparecerá superior no medidor. É interessante que você possua um calibrador. Ele não custa caro e é mais confiável do que aquele encontrado nos postos de combustíveis. Todos esses cuidados aumentam a durabilidade do pneu e te dão melhor dirigibilidade.

 

Mesmo estando sem dinheiro, você pode manter sua motocicleta em boas condições de uso. É só seguir essas dicas acima.

 

Obrigado!!!

Por: Bruno Daniel