A reforma de pneus pode ser uma opção econômica e sustentável
para o proprietário de um carro. Porém é preciso que a técnica seja realizada
em empresas habilitadas, com profissionais capacitados de acordo com as normas
de segurança do Inmetro.
Segundo dados divulgados pela ABR -
Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus – o país que mais
reformou pneus no mundo no último ano foi os Estados Unidos, ao contabilizar 15
milhões de unidades reutilizadas. O Brasil, ocupa o segundo lugar do ranking, com oito milhões de reformas.
O Pense Carros listou para você os principais tipos de reformas realizadas no mercado automotivo, além de suas vantagens e desvantagens, a partir do conhecimento e experiência de especialistas de cada segmento da indústria (pneus novos e reformados).
Quais são os tipos de reforma existentes no mercado?
De acordo com a Norma NBR NM 224:2003, são regulamentados hoje no Brasil três tipos de reforma de pneus:
1. Recauchutagem: consiste na reforma de um pneu pela substituição da sua banda de rodagem e dos seus ombros.
2. Recapagem: consiste no processo pelo qual um pneu é reformado pela substituição da sua banda de rodagem.
3. Remoldagem: processo pelo qual um pneu é reformado pela substituição da sua banda de rodagem, de seus ombros e de toda a superfície dos seus flancos.
Quais são os processos de reforma existentes no mercado?
Existem dois processos de reforma de pneus, indicados de acordo com o resultado da avaliação realizada pelo especialista. São eles:
1. Pré-moldado: reforma a frio
O pneu é recoberto com uma banda pré-moldada, ou seja, com o desenho já definido. Neste processo, a reforma é sempre “TOP CAP”, também conhecida como recapagem, que abrange apenas a banda de rodagem e os ombros.
2. Camelback: reforma a quente
O pneu é recoberto com uma camada de borracha não-vulcanizada, e o desenho da banda de rodagem é feito por uma matriz (molde) em prensas, com três ou seis partes. Este processo pode tanto ser “TOP CAP” (recapagem) quanto “FULL CAP”, ou recauchutagem, que inclui parte da região dos flancos.
A quente ou a frio?
Na reforma a quente, a temperatura é mais elevada e aplicada em uma região específica da carcaça, enquanto no processo a frio trabalha-se com temperatura mais baixa e o aquecimento da carcaça é uniforme. Além disso, há alguns tipos de pneus em que apenas a reforma a quente (camelback) pode ser aplicada. É o caso dos pneus OTR (pneus “gigantes”) e do remolde, resultante do processo de remoldagem, muito usado em veículos de passeio. A escolha do processo mais adequado também é tarefa dos especialistas.
Vantagens da reforma
A opção de reforma de um pneu possibilita a economia de cerca de 50% a 60% do valor dos pneus novos. Se realizada de acordo com as normas de segurança exigidas a reforma garante ao pneu a mesma vida útil de um novo, desde que o condutor do carro tenha os cuidados necessários para conservá-la. Além disso, a prática contribui também com a sustentabilidade: cada pneu recuperado equivale a 57 litros de petróleo e economiza 80% de energia elétrica.
Desvantagens
Há desvantagem na reforma de pneus quando ela é realizada em locais não credenciados e preparados para aplicar as técnicas. Entre os riscos ocasionados por um pneu mal reformado estão explosões no pneu e perdas de borracha durante o percurso do veículo, que podem provocar capotagens e acidentes fatais.
O Pense Carros listou para você os principais tipos de reformas realizadas no mercado automotivo, além de suas vantagens e desvantagens, a partir do conhecimento e experiência de especialistas de cada segmento da indústria (pneus novos e reformados).
Quais são os tipos de reforma existentes no mercado?
De acordo com a Norma NBR NM 224:2003, são regulamentados hoje no Brasil três tipos de reforma de pneus:
1. Recauchutagem: consiste na reforma de um pneu pela substituição da sua banda de rodagem e dos seus ombros.
2. Recapagem: consiste no processo pelo qual um pneu é reformado pela substituição da sua banda de rodagem.
3. Remoldagem: processo pelo qual um pneu é reformado pela substituição da sua banda de rodagem, de seus ombros e de toda a superfície dos seus flancos.
Quais são os processos de reforma existentes no mercado?
Existem dois processos de reforma de pneus, indicados de acordo com o resultado da avaliação realizada pelo especialista. São eles:
1. Pré-moldado: reforma a frio
O pneu é recoberto com uma banda pré-moldada, ou seja, com o desenho já definido. Neste processo, a reforma é sempre “TOP CAP”, também conhecida como recapagem, que abrange apenas a banda de rodagem e os ombros.
2. Camelback: reforma a quente
O pneu é recoberto com uma camada de borracha não-vulcanizada, e o desenho da banda de rodagem é feito por uma matriz (molde) em prensas, com três ou seis partes. Este processo pode tanto ser “TOP CAP” (recapagem) quanto “FULL CAP”, ou recauchutagem, que inclui parte da região dos flancos.
A quente ou a frio?
Na reforma a quente, a temperatura é mais elevada e aplicada em uma região específica da carcaça, enquanto no processo a frio trabalha-se com temperatura mais baixa e o aquecimento da carcaça é uniforme. Além disso, há alguns tipos de pneus em que apenas a reforma a quente (camelback) pode ser aplicada. É o caso dos pneus OTR (pneus “gigantes”) e do remolde, resultante do processo de remoldagem, muito usado em veículos de passeio. A escolha do processo mais adequado também é tarefa dos especialistas.
Vantagens da reforma
A opção de reforma de um pneu possibilita a economia de cerca de 50% a 60% do valor dos pneus novos. Se realizada de acordo com as normas de segurança exigidas a reforma garante ao pneu a mesma vida útil de um novo, desde que o condutor do carro tenha os cuidados necessários para conservá-la. Além disso, a prática contribui também com a sustentabilidade: cada pneu recuperado equivale a 57 litros de petróleo e economiza 80% de energia elétrica.
Desvantagens
Há desvantagem na reforma de pneus quando ela é realizada em locais não credenciados e preparados para aplicar as técnicas. Entre os riscos ocasionados por um pneu mal reformado estão explosões no pneu e perdas de borracha durante o percurso do veículo, que podem provocar capotagens e acidentes fatais.
Vida útil
O modo como o pneu é usado define sua durabilidade, tanto para novos como para reformados. Entre as atitudes essenciais do motorista para uma melhor conservação do pneu, evitando o desgaste precoce estão:
- calibragem correta e periódica (controle de pressão que deve ser feita somente de acordo com a indicação do fabricante);
- alinhamento, balanceamento e rodízio das rodas a cada 10 mil quilômetros;
- uso moderado dos freios;
- evitar arraste lateral ou roçamento em cordões de calçada;
- evitar sobrecarga;
- atenção ao passar por buracos na pista;
- não avançar os índices de velocidade recomendados pelo fabricante;
O modo como o pneu é usado define sua durabilidade, tanto para novos como para reformados. Entre as atitudes essenciais do motorista para uma melhor conservação do pneu, evitando o desgaste precoce estão:
- calibragem correta e periódica (controle de pressão que deve ser feita somente de acordo com a indicação do fabricante);
- alinhamento, balanceamento e rodízio das rodas a cada 10 mil quilômetros;
- uso moderado dos freios;
- evitar arraste lateral ou roçamento em cordões de calçada;
- evitar sobrecarga;
- atenção ao passar por buracos na pista;
- não avançar os índices de velocidade recomendados pelo fabricante;
Por Marcelo Leroy
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