Entra ano e sai ano e o discurso ainda cai no mesmo clichê:
a união faz a força. Para o presidente do Sindipneus, Paulo Bitarães, o setor
de pneumáticos no Brasil é promissor, mas para avançar mais e mais rápido ainda
falta a consciência associativista de grande parte dos empresários do ramo. Só
com a união e participação dos empresários, segundo o presidente, o Sindipneus
terá condições de lutar em prol do desenvolvimento do setor. Foi o que ele disse em entrevista para a Pneu & Cia, disponível no site Sindipneus.com.br. Confira abaixo a entrevista:
QUAL A IMPORTÂNCIA DO SINDICATO PARA O EMPRESÁRIO DO RAMO ?
P. Bitarães: O
sindicato é fundamental para o empresário, pois oferece serviços e trabalha
justamente para representá-los, defender seus interesses, enfim, auxiliar no
crescimento de sua empresa e assim no desenvolvimento de todo o segmento. Tudo
pode parecer um discurso repetitivo, mas acho mesmo uma pena que nem todos os
empresários tenham consciência da importância do sindicato patronal de sua
classe. Acredito que quando o brasileiro tiver dentro de sua veia a ideia do
associativismo, este país vai se desenvolver muito mais rápido.
E QUAL A IMPORTÂNCIA DO EMPRESÁRIO DO RAMO PARA O SINDICATO ?
P. Bitarães: O empresário é essencial para o sindicato. A
mensalidade e a contribuição sindical são fundamentais para que o sindicato
tenha condições financeiras de se manter e atuar, mas, no momento, mais que
dinheiro, atribuo relevante importância ao próprio associado, ao empresário
participativo. Sindicato é forte quando tem representatividade, grande número
de associados.
COMO AVALIA O SETOR BRASILEIRO DE PNEUS?
P. Bitarães: O setor de pneus ficou um bom tempo paralisado.
Mas no Brasil, onde o transporte rodoviá- rio predomina, o segmento de pneus é
e sempre será muito promissor. Atualmente, o desenvolvimento do país, os
avanços na economia, os diversos investimentos e demais pontos somam fatores
que incentivam o crescimento do empresário de pneus.
NO ATUAL CENÁRIO NACIONAL,O QUE FALTA PARA O SETOR AVANÇAR MAIS ?
P. Bitarães: Falta associativismo. Se os empresários de fato
se unirem às entidades representativas para que elas possam buscar ações em
prol do segmento, o setor avançaria mais. Definitivamente é preciso união,
condição e representatividade para que a entidade seja recebida nos meios
públicos, nas assembleias, nas câmaras, nas empresas parceiras. O sindicato
trabalha, mas precisa de associados, de recurso financeiro, de apoio, de novas
ideias. Sem isso como vamos avançar? Ainda existem as pessoas que se encaixam
no que costumo brincar de “Lei do Gerson”, que é aquele que não quer contribuir
no trabalho, mas quer levar vantagem em tudo. Isso tem que acabar, é preciso
pensar o contrário, que se estão trabalhando, vamos participar, se não está
bom, vamos dar sugestões. Não importa quem teve a iniciativa, quem foi o autor
da ideia, se o projeto é bom, vamos executá-lo. A ideia de criação dos PLs para
incentivar o setor de reforma, por exemplo, foi aprovada pelo Sindibores –
Sindicato da Indústria da Borracha e da Recauchutagem de Pneus no Estado do
Espírito Santo, e a diretoria quer mover uma ação para visitar as bancadas para
acatar os PLs. Isso é consciência.
QUAL MENSAGEM O SENHO DEIXA PARA OS ASSOCIADOS NESSE FIM DE ANO ?
P. Bitarães: Que todos tenham um ótimo final de ano, que aproveitem esta época para fazer uma boa reflexão sobre o setor de pneus, sobre como foi o ano de 2014 e o que pode ser o de 2015. E que prosperem sempre!
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